Casa Rodante - Produtora Audiovisual Social
A empatia é uma das soluções chave para que se possa criar uma cultura de paz mundial. E sabemos que a auto-representação dos povos é um passo importante para se gerar empatia.
Por isso criamos a Casa Rodante - Produtora Audiovisual Social.
Uma "produtora", pois nosso produto final são documentários audiovisuais. E "social", pois as próprias comunidades retratadas terão o poder da criação sobre as suas representações e poder financeiro adquirido.
Queremos produzir conteúdo humanizado em seu processo, e por isso humanizador também em seu resultado.
- Desenvolvimento de projetos
- Sim
- Problema Social que ele pretende resolver
- Hoje o audiovisual é um veículo amplamente difundido e que contribui fortemente com a formação de opinião do grande público e com a formação de representações. Historicamente desde a colonização que as imagens globalizadas vem sendo produzidas sob um olhar ocidental e eurocêntrico. Causando assim um apagamento das culturas originárias e o reforço de estereótipos e estigmas a respeito das ditas "minorias" Segundo Stam e Shohat no texto: Estereótipo, realismo e luta por representação: “A questão crucial em torno dos estereótipos e distorções está relacionada ao fato de que grupos historicamente marginalizados não têm controle sobre sua representação”. Assim grupos sociais são representados como "o outro", "exótico" e "diferente", olhares superficiais que causam apagamento de suas identidades e problemas como racismo, xenofobia etc. Nosso projeto tem como objetivo dar o poder da auto-representação aos grupos minoritários através da democratização da comunicação audiovisual
- Como funciona o seu negócio
- A Casa Rodante é uma produtora de audiovisual social com "Contas Abertas". Nosso negócio é criar, produzir e vender projetos documentais dos mais diversos formatos, como longas, curtas e séries. Sobre temas diversos que apontem para manifestações culturais, personagens do povo e desenvolvimento social. Diferentemente da maioria das produtoras, iremos criar e gerar renda em conjunto com a comunidade retratada, fortalecendo as suas atividades. Queremos escutar a voz de comunidades invisibilizadas fazendo com que as mesmas se auto-representem, através de processos de criação com o foco nas atividades locais. Faremos oficinas de audiovisual para que possam narrar suas histórias. O objetivo é descentralizar o poder de criação audiovisual, trazendo para as comunidades participantes a oportunidade da auto-representação. E também gerar renda para promover melhorias para os territórios e causas documentadas. A Casa Rodante quer promover a realização de um audiovisual social e humanizado.
- Como é o modelo de sustentabilidade financeira do seu negócio?
- Atualmente o mercado de audiovisual possui um grande nível de demanda. Um produto audiovisual, como o documentário, pode ser tanto vendido para canais nacionais, internacionais, tv a cabo, streaming, youtube, etc. Cada vez mais o público quer diversidade e mais opções de conhecimento e entretenimento de qualidade. As receitas vem através da venda do produto final para os mais diversos meios. Toda a renda recebida com a venda do produto final é destinada ao projeto, sendo dividida em 4 partes iguais, sendo que uma dessas partes irá beneficiar diretamente a comunidade que recebeu o projeto: Divisão das receitas: ¼ retorno financeiro para a continuidade da produtora (despesas fixas, investimentos, etc) ¼ despesas de produção (passagens, cachês, alimentação, etc) ¼ fundo para novos projetos ¼ retorno social para a comunidade (destinado a projetos existentes na comunidade: reforma na infraestrutura, materiais didáticos, câmera, computador, etc. Cada comunidade decidirá sua demanda).
- Viabilidade financiera
- Hoje o cinema documental é um produto com grande demanda de mercado. Os produtos podem ser vendidos para canais de TV do mundo todo, além de novas formas como youtube, canais de streaming e venda online. Após o produto pronto é comercializado no mercado nacional e internacional gerando receitas para o projeto. Os 25% da renda destinada para um fundo, servirá de capital inicial para custear novos projetos, dessa forma garantindo a viabilidade financeira da produtora e a continuidade do projeto. 25% são destinados aos custos fixos da produtora, fazendo com que as despesas básicas sejam cobertas. 25% destina-se a verba para custear a produção e 25% de retorno social. A verba do retorno social é a contrapartida para a comunidade que recebe o projeto, sendo o destino da verba decidido pelos membros da comunidade. Dessa forma, quanto mais projetos em circulação, maior geração de renda e estímulos para as comunidades representadas, com melhorias, fortalecendo o ciclo de novos projetos.
- Riscos
- O projeto precisará de um investimento inicial, para dar início às primeiras produções, esse dinheiro pode vir de apoios, edital ou financiamento coletivo. A dificuldade inicial é conseguir esse budget para dar início aos projetos. Tendo alcançado esse objetivo existe o desafio de que os projetos obtenham sucesso no mercado e gerem retorno financeiro. Após terem dado retorno, o desafio é que a verba seja bem gerida, para "dar start" em novos projetos com verba própria. Precisamos da parceria com Yunus Social Business Challenge Brasil para impulsionar este projeto, que é um sonho que está próximo de se concretizar, queremos aprimorar nosso plano de negócios e poder planejar com mais assertividade os próximos passos. Acreditamos que com um bom planejamento e uma gestão coerente e construtiva é possível que o projeto seja um grande sucesso e uma inovação sem precedentes na indústria audiovisual, colaborando para uma comunicação mais justa, empática, representativa e democrática.
- Equipe
- Vinícius Guerra: Documentário e Criação vimeo.com/viniciusguerra Multiartista visual, realizador, produtor cultural, oficineiro. Possui curta-metragens exibidos na Mostra de Cinema de SP e no Festival de Gramado e docs exibidos na TV. Amanda Palma: Gestão e Comunicação - vimeo.com/amandapalma - currículo: goo.gl/gqZixG Documentarista, comunicadora, pós graduada em Comunicação e Imagem, uniu seus conhecimentos de business com os estudos sobre representação de minorias para idealizar o projeto.
- Escalada
- Nossa ideia é que todo o material de gestão esteja disponibilizado através da internet, assim, quem quiser replicar o projeto em outros territórios pode adaptar nosso modelo de negócio para sua própria realidade. Com o foco na auto-representação, o fazer documentário mexe muito com os sonhos e sentimentos dos espectadores, dessa forma estaremos elevando a atividade do documentarista a uma plataforma de saberes e responsabilidades, ou seja, um "case" de impacto pois além de buscar a beleza através da arte o projeto tem o poder de alcance muito grande. Criaremos redes na web ampliando o projeto para diversas áreas do país e do mundo, integrando escolas e núcleos de criação pelas principais centros de pensamento criativo. Promovendo intercâmbio de saberes entre criadores de diversas comunidades e regiões diferentes. O projeto também abrange workshops para que as comunidades possam criar seus próprios documentários e distribuí-los, descentralizando e democratizando a comunicação.
- Qual seu principal objetivo ao participar do Yunus Challenge?
- Para tornar realidade o nosso sonho de chegar a lugares sub-representados pela grande mídia e contribuir fortalecendo as atividades locais, precisamos de parceiros importantes nessa caminhada. O Social Challenge pode nos colocar em contato com estas pessoas que possam complementar e melhorar o projeto, aprender e compartilhar experiências. Vamos apoiar o protagonismo para que mais pessoas narrem as suas histórias. Queremos ouvir os cantos de descendentes indígenas e ribeirinhos, extrativistas conscientes, rappers que desenvolvem trabalhos sociais, funkeiros que promovem a paz, líderes comunitários que fazem toda a diferença em seus locais de atuação para que possamos mostrar que um mundo melhor já existe e só depende de conexões e oportunidades para ganhar importância e visibilidade. Acreditamos nesta parceria com a Yunus Challenge para juntos promover representatividade e auto-representação sociocultural no cenário audiovisual estimulando a formação de redes inovadoras e criativas.
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